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1867.05.13

13 de maio falecimento do Luiz Hostyn.  Morreu pela explosão d'um vaz de pólvora que destruiu a casa consta na sua certidão de óbito. 

Na noite do dia 21 de maio (1867) uma casa explodiu na Colonia Belga do Itajaí grande, a qual abrigava um comércio pertencente ao belga Luis Austin. O próprio Austin, proprietário, iniciou essa enorme imprudência ao acender o seu cachimbo sobre uma barrica aberta de pólvora. Uma centelha inflamou a pólvora e sua explosão destruiu toda a casa. Oito pessoas ficaram mais ou menos gravemente feridas; Austin, entre todos estes, foi o que teve o pior destino; ele foi totalmente queimado e faleceu poucas horas após. A sua esposa correu para o seu filho (criança) doente, cuja cama já estava em chamas; ela conseguiu salvá-lo, mas foi ferida principalmente na cabeça por caibros que desabaram, enquanto a criança sofreu apenas queimaduras leves. Todos os demais presentes sofreram queimaduras mais ou menos graves, também devido às barricas de aguardente que se romperam com a explosão, tendo o líquido contribuído para o alastramento e aumento do poder das chamas. O fogo e o desabamento dos caibros já seriam suficientes para acabar com a vida de todos na casa; mas a mão piedosa de Deus esteve presente para proteger a vida das pessoas, e aqueles que aceitaram receber os devidos cuidados médicos estão se restabelecendo francamente; no entanto, um deles, que tinha mais confiança em curandeirismo (o brasileiro Joaquim Lopes), faleceu.  O belga Maeben foi atirado para fora da casa e sofreu grande ferimento na cabeça, embora não sofra o risco de perder a vida. A construção, com todos os seus utensílios, foi totalmente destruída pelas chamas, mas a casa de morada anexa foi parcialmente poupada.

Fonte: Jornal "Kolonie Zeitung" de 22 de junho de 1867  

Data: 
sexta-feira, 15 Março, 1867
Ilhota
Kolonie Zeitung 22 junho 1867

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Agradecemos as empresas pelo patrocínio da exposição “A colônia belga e seus descendentes no Vale do Itajaí”, projeto aprovado pela Lei Rouanet.

O curador da exposição é Marc Storms, coordenador do "Patrimônio belga no Brasil". Ela foi elaborada com a Associação Ilha Belga e é apoiada pelo Embaixador da Bélgica, Sr. Patrick Herman, o Cônsul Geral da Bélgica para São Paulo e região Sul, Sr. Matthieu Branders, o Cônsul Sr. Thomas Maes e o Sr. Jeroen Servaes, Cônsul Honorário em Florianópolis (SC).

Os textos da exposição são de autoria de Marc Storms, a partir de pesquisas bibliográficas e iconográficas, que orientou a seleção das imagens e a concepção expográfica. Ana Starling da Bizu [estúdio e editora] desenvolveu o design gráfico da exposição. Sueli Ana dos Santos, presidente da Associação Ilha Belga, coordenou os vídeo-depoimentos que foram gravados e editados por Raul Neves e sua equipe da TV Gaspar. Daniel Hostins, vice-presidente da Associação Ilha Belga, coordenou as pesquisas em relação às árvores genealógicas. Alessandro de Oliveira Amadeu da CQS/FV Advodagos coordenou a assessoria e orientação em clearance jurídico. Rafael Aleixo cuidou da contabilidade.