Planca, Blanck
Na estatística de 1850-1851 da Colônia Itajaí-Grande, da qual na época Ilhota fez parte e que incluía também Gaspar e Blumenau, apareceu o nome de Plancke Henri, casado, 1 filho e 2 filhas, ou 5 pessoas na família. A atividade do seu estabelecimento era a elaboração de mandioca. Ele possuiu 3 vacas e 2 bois e e tinha uma produção de 3 barricas de açúcar, 25 alqueires de batatas, 20 alqueires de farinha e 200 alqueires de arroz.
- Alqueire: 50 × 100 braços ou 110 × 220 metros ou 2,42 hectares (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alqueire#Brasil SC)
- A barrica de açúcar, usada em Limeira, em 1875, na área da então Colônia Brusque, no Vale do Itajaí-Mirim, Santa Catarina, tinha capacidade para 120 Kg.
Plancke Henri Joseph (Henricus Josephus), a sua esposa Anne Marie Dugardijn e a filha Rosalie Françoise Dugardijn, viajaram, em agosto de 1844, com o barco Jan Van Eyk, de Ostende, Bélgica rumo à Santa Catarina, Brasil, junto com mais de cem outros migrantes belgas.
Assinou, junto com outros colonos belgas, o documento elaborado pelo diretor da Colônia, Joseph Philippe Fontaine em 1847, que comprava o recebimento dos mantimentos e alimentos necessários para subsistência dos mesmos como acordava o contrato. (Fonte Paulo Rogerio Maes p. 60-61 + 74-75)
Há menção que
- o filho Augusto, que nasceu em 1844 na Colônia de Itajaí, casou-se em 08/01/1867 em Gaspar-SC com Mathilde Deprez (° Porto Bello, 1845), filha dos migrantes belgas Pierre Deprez e Sophia Van Biervliet.
- a filha Mathilde, que também nasceu no Brasil, casou-se em 05/05/1867 na cidade de Brusque-SC e faleceu em 11/04/1878 em Gaspar-SC.