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Parquet no Palácio Laranjeiras (Rio de Janeiro)

Location: 
Rua Paulo Cesar de Andrade 407, Rio de Janeiro - Rio de Janeiro
Rio de Janeiro Palacio Laranjeiras Parquet Belga

O Palácio Laranjeiras

O prédio, originalmente propriedade do Conde Sebastião Pinho, foi adquirido por Eduardo Guinle para nele construir sua residência - onde viveu sua família de 1912 a 1947. Em 1947, o Palacete passa ao domínio da União e é utilizado para hospedar Chefes de Estado e hóspedes ilustres, em visita oficial ao Brasil. Em 1956, o Palácio Laranjeiras passa a ser residência oficial dos Presidentes da República. O primeiro hóspede foi o Presidente Juscelino Kubitschek. 

Inaugurada a nova capital em 1960, o Palácio Laranjeiras passou para a administração estadual, tornando-se residência do governador do estado da Guanabara até 1975, quando foi assinada a Lei complementar número 20 para fundi-lo com o estado do Rio de Janeiro. Desde então, foi utilizado como residência do presidente da República durante suas visitas ao Rio de Janeiro e para recepções diplomáticas. Entretanto, neste meio-tempo, diversos governadores fluminenses preferiram utilizar a residência da Gávea Pequena. Além de JK, moraram no Palacete do Parque Guinle os Presidentes João Goulart, os Marechais Castello Branco e Costa e Silva e o General Emilio Garrastazu Médici. Em 1969, a Junta Militar usou o Palácio como sede do Governo Federal, entre 31/08/69 e 14/10/1969.

Durante o governo Chagas Freitas (1979/83), e sob a orientação da Sra. Zoé Chagas Freitas, é realizada grande obra de restauração do Palácio que lhe devolveu o esplendor que hoje ostenta e que havia sido empanado em obras anteriormente executadas.

O Palácio Laranjeiras é a atual residência oficial do governador do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Localiza-se no bairro de Laranjeiras, na cidade do Rio de Janeiro. O terreno de 25 mil metros quadrados que circunda o palácio abriga jardim em estilo francês, com alamedas,  gramados e lago. O Parque Guinle é aberto à visitação.

Três corpos de construção

O Palácio foi construído entre 1909 e 1913, segundo projeto dos arquitetos Joseph Gire e Armando da Silva Telles. As plantas do Palácio se organizam em três corpos de construção, cada um deles destinado a uma função diferente. O corpo central abriga a parte social ou de cerimônia e, das duas alas, um abriga a parte residencial e o outro, a parte de serviço. As plantas são, assim, de extrema clareza e legibilidade, a despeito do barroquismo do exterior. Dão uma nota de modernidade ao Palácio, dentro de seu ecletismo estético. O tratamento externo e as decorações internas evocam os estilos franceses do passado, enquanto as plantas divergem desse mesmo passado por funcionalidade adaptada não só às noções de conforto do novo século, como algo de “brasileiro” também.

O estilo eclético do Palácio se nutre dos estilos clássicos franceses, principalmente o Luís XV e o Luís XVI e marcou o início do século na América Latina; Rio de Janeiro, São Paulo, Buenos Aires, ostentam grande número de prédios em que esse estilo é obrigatório: palacetes, prédios oficiais, clubes, teatros, hotéis, edifícios-sede de grandes empresas. A fachada principal é, dessa forma, inspirada na do Cassino de Monte Carlo, apenas sem uma das torres laterais. A fachada lateral, virada para o parque, é a responsável pelo encanto que o Palácio possui e exerce sobre todos nós, numa composição que embora assimétrica, é expressiva da idéia de palácio.

Parquet belga

Em no mínimo cinco salas é usada parquet belga.

  • O Salão Verde  tem um piso em parquet belga mais simples.
  • A Sala de Jantar é assoalhada por rico parquet belga sobre o qual se estende um tapete Aubusson de 11,00 x 5,85.
  • Um enorme tapete Aubusson cobre grande parte do piso em parquet belga do Grande Salão da Escada.
  • A Biblioteca também é recoberto com parquet belga, tão rico quanto o do salão de visitas embaixo.
  • O piso, em parquet belga, do Gabinet de Trabalho, tem belo friso quadriculado em losângulos.

Fontes