Henri Devreker é irmão de Reine Devreker que nasceu na mesma ciade "Beerst". Seus pais eram Henri Joseph Devreker en Jeanne-Thérèse Dorny quem nasceram respetivamente em Bovekerke e Koekelare, cidades belgas. Viajaram com o barco Jan van Eyck em 1844 que trouxe cerca de 114 imigrantes belgas para a futura colônia belga em Ilhota, SC.
Não sabemos quanto tempo Henri viveu na colônia. Foi documentada que o agrimensor juramentado do distrito de Porto-Bello (a atual cidade Porto Belo, em SC), Henri Devreker, foi enviado em 1847 a Ilhota para verificar a situação da colônia belga. Em 17 de julho de 1847, fez uma lista dos colonos ainda presentes, um mapa da colônia belga e questionou os colonos.
Em 1848, Henrique de Krecker recebe uma concessão de 400 bracas na margem esquerda do Itajaí Mirim, no local que ficou conhecido por "Morro do Creca" ... Tudo indica que o nome correto deste Henrique seja Devreker e não De Krecker. Henrique Devreker era em 1845 "marcador-geométrico juramentado do distrito de Porto Belo",(Jean R. R U L "Os Colonizadores do Vale do Itajaí" - na revista "Blumenau em Cadernos" de julho de 1977).
Em 26 de fevereiro de 1867, Gustave Desnick escreveu uma carta endereçada ao Secretário de Estado da Bélgica pedindo que o governo brasileiro indagasse se Henri Devreker ainda estava vivo. Até 1850, ele enviou cartas de "Porto Alegre Lagitto" a seu irmão Charles, que vive em Koekelare. Depois disso, ele não respondeu. ("Ilhota, een Belgische kolonie aan de Itajahi-Grande" por Raymond Arren).
No livro de Maes (Paulo Rogerio Maes p. 60-61) consta a cidade de nascimento "Beent" e sua profissão "Carpinteiro". No documento "État nominatif des colons embarqués à Bruges, à bord du Brick Belge Jean Van Eijck, en destination pour la Province de Ste Catherine du Brésil" guardado no arquivo da cidade de Bruges, consta a palavra francesa "Arpenteur" e não "Charpentier".